Pr. Emerson Alves

  Vida Cristã

Sexta-feira 13: Entre mitos e a verdade bíblica


Não há datas amaldiçoadas ou números carregados de poder, porque o único poder verdadeiro vem de Deus.


 Publicado por Pr. Emerson Alves em 13 de dezembro de 2024.   Tempo de Leitura 4 min.

A sexta-feira 13 é conhecida em diversas culturas como um dia associado ao azar, superstições e medo. Filmes, histórias e tradições populares ajudaram a consolidar essa data como um símbolo de algo sinistro.

Porém, como cristãos, somos chamados a olhar para as situações e crenças da sociedade sob a luz da Palavra de Deus, separando mitos da verdade que liberta.

As superstições em torno da sexta-feira 13 têm origens variadas. Alguns dizem que o número 13 é considerado “azarado” por estar associado a acontecimentos ruins na história, como o fato de Judas Iscariotes ser o décimo terceiro a sentar-se à mesa na Última Ceia.

Outros apontam para antigas lendas nórdicas e crenças medievais. No entanto, nenhuma dessas associações tem fundamento espiritual ou base na Bíblia.

O medo em relação a essa data reflete uma confiança equivocada no destino ou no acaso. Muitas pessoas vivem com temor do que “pode acontecer” em dias como a sexta-feira 13, evitando tomar decisões importantes ou até mesmo saindo de casa.

A Bíblia, porém, nos lembra em 2 Timóteo 1:7 que “Deus não nos deu espírito de medo, mas de poder, amor e moderação.” Medos como esses não devem governar nossa vida.

Superstições, como as associadas à sexta-feira 13, são maneiras pelas quais as pessoas tentam encontrar explicações para o desconhecido. Elas buscam controle em rituais, amuletos ou evitar “situações de azar”. Porém, a Bíblia ensina que nossa confiança e segurança devem estar em Deus.

Provérbios 3:5-6 nos instrui: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento.”

Além disso, crendices e práticas supersticiosas podem ser perigosas espiritualmente. Elas desviam nossa atenção de Deus e nos levam a acreditar em forças que não têm nenhum poder real. Em Deuteronômio 18:10-12, Deus adverte contra práticas de adivinhação, feitiçaria e outras formas de consulta espiritual que não vêm Dele. Qualquer crença em algo além de Deus é idolatria.

É importante que, como cristãos, sejamos luz no meio da escuridão e possamos explicar com mansidão e respeito a razão da nossa fé (1 Pedro 3:15).

Ao invés de participar do medo e das superstições, podemos usar essas oportunidades para compartilhar a verdade de que em Cristo não há lugar para o medo ou a dúvida, pois Ele é soberano sobre todas as coisas.

A sexta-feira 13, assim como qualquer outro dia, pertence ao Senhor. Salmos 118:24 declara: “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.”

Não há datas amaldiçoadas ou números carregados de poder, porque o único poder verdadeiro vem de Deus. Ele sustenta cada dia de nossas vidas em Suas mãos.

Como cristãos, devemos substituir a superstição pela confiança na soberania de Deus. Em vez de nos deixarmos dominar por mitos, podemos usar esses momentos para reafirmar nossa fé em um Deus que cuida de nós e nos protege de todo mal. Romanos 8:31 nos lembra: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”

Por fim, a sexta-feira 13 pode ser uma oportunidade de reflexão e de testemunho. Podemos lembrar as pessoas ao nosso redor que Cristo venceu o poder do mal na cruz e que, Nele, somos mais que vencedores. Nosso desafio é viver com coragem, confiando no amor perfeito que lança fora todo o medo (1 João 4:18).

Portanto, ao nos depararmos com datas como a sexta-feira 13, podemos escolher rejeitar o medo e as superstições, abraçando a verdade de que somos guiados por um Deus poderoso e amoroso. Que essa verdade seja um farol para nós e para todos ao nosso redor.

Atualizada em 10/12/2024




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